domingo, 27 de julho de 2008

A psicanálise e o autismo


A preocupação da maioria dos psicanalistas tem sido mais a de descrever o funcionamento mental, os estados afetivos e o modo como essas crianças se relacionam com as pessoas do que com questões etiológicas.Especulações a respeito da gênese do autismo surgiram com a tese inicial de Kanner (1943) de que crianças autistas sofriam de uma inabilidade inata de se relacionarem emocionalmente com outras pessoas:"Nós devemos, então, assumir que estas crianças tenham vindo ao mundo com uma inabilidade inata de formar o usual, biologicamente determinado, contato afetivo com outras pessoas, da mesma forma que outras crianças vêm ao mundo com deficiências físicas ou intelectuais inatas." (p. 250) Apesar de seu artigo ter incluído observações a respeito da falta de afetividade nas famílias das onze crianças que ele acompanhou em sua clínica, sua posição foi a de que dificilmente se poderia atribuir todo o quadro apresentado pela criança ao tipo de relacionamento com os seus pais, dado o intenso isolamento social da criança, desde o começo de sua vida.Entretanto, essas mesmas observações levaram à hipótese de que haveria uma ligação entre autismo e depressão materna (Kanner & Eisenberg, 1956). O mecanismo que embasa essa noção é o de que a depressão interfere na capacidade materna para cuidar e envolver-se emocionalmente com o seu bebê. Dessa forma, nas duas décadas que se seguiram à publicação seminal de Kanner, o autismo foi atribuído a causas psicogênicas, formuladas a partir de observações clínicas e da abordagem psicanalítica.Melanie Klein foi a pioneira no reconhecimento e tratamento da psicose em crianças. Apesar dessa autora não distinguir os quadros autistas da esquizofrenia infantil, reconheceu a presença, nas crianças com autismo, de características qualitativamente diferentes de outras crianças consideradas psicóticas (Klein, 1965). Para a autora, o autismo era explicado em termos de inibição do desenvolvimento, cuja angústia decorria do intenso conflito entre instinto de vida e de morte. Supunha, tal como Kanner (1943), que tal inibição seria de origem constitucional a qual, em combinação com as defesas primitivas e excessivas do ego, resultaria no quadro autista. O bloqueio da relação com a realidade e do desenvolvimento da fantasia, que culminaria com um deficit na capacidade de simbolizar, seria então, central à síndrome.Margaret Mahler, por sua vez, identificou diferentes fases no processo do desenvolvimento psicológico do bebê (Mahler, 1968, 1975), sendo a primeira, a do narcisismo primário na qual uma fase ‘autística normal’ marcaria as duas primeiras semanas de vida do bebê. Essa fase se caracterizaria por um estado de desorientação alucinatória primitiva (narcisismo primário absoluto), ocorrendo uma falta de consciência do agente materno. Na fase seguinte do narcisimo primário (onipotência alucinatória condicional) haveria uma consciência de que a satisfação das necessidades viria de algum lugar externo ao eu. A partir do segundo mês de vida, essa consciência, inicialmente ‘turva’ torna-se difusa, marcando o início da fase de simbiose normal – o bebê funciona como se ele e sua mãe fossem uma unidade dual. É dentro desse quadro de total dependência psicológica e sociobiológica da mãe que o ego rudimentar do bebê pequeno começa um processo de diferenciação. Por volta dos seis meses de idade, teria início a fase de separação-individuação que levará à organização do indivíduo.Mahler (1968) desenvolveu suas idéias sobre os autismos infantis a partir de sua teoria evolutiva, explicando o autismo como sendo um subgrupo das psicoses infantis e uma regressão ou fixação a uma fase inicial do desenvolvimento de não-diferenciação perceptiva, na qual os sintomas que mais se destacam são as dificuldades em integrar sensações vindas do mundo externo e interno, e em perceber a mãe na qualidade de representante do mundo exterior. Posição semelhante foi desenvolvida por Tustin (1981), que também reconhecia uma fase autista normal no desenvolvimento infantil, sendo a diferença entre esta e o autismo patológico, uma questão de grau. Para ela, o autismo seria uma reação traumática à experiência de separação materna, que envolveria o predomínio de sensações desorganizadas, levando a um colapso depressivo.Depreende-se dos conceitos acima, a noção de que a ‘retirada’ do bebê para um mundo próprio seria uma conseqüência da falha na modulação das pulsões instintivas, na organização das suas reações formativas e defesas, o que impediria o desenvolvimento de uma verdadeira relação objetal. O autismo foi ainda compreendido como sendo, por exemplo: a) uma reação autônoma da criança à ‘rejeição materna’ cuja raiva leva a interpretação do mundo à imagem da sua cólera e à reação de desesperança (Bettelheim, 1967); b) uma cisão do ego precoce, ocasionando uma desorganização dos processos adaptativos e integrativos como falha na superação da posição paranóide (Klein, 1965); c) um sintoma dos pais em que a mãe é vista como um vazio de manifestações espontâneas de sentimentos (Kaufman, Frank, Friend, Heims & Weiss, 1962); d) uma forma de ausência completa de fronteira psíquica decorrente de uma falta de diferenciação entre o animado e o inanimado (Mazet & Lebovici, 1991); e, e) conseqüência de severas dificuldades em formar representações ícones entre as primeiras representações mentais e áreas somáticas (Aulagnier, 1981, citada por Maratos, 1996).Concebe-se a criança autista como vivendo em um estado mental caracterizado por insuficiente diferenciação entre estímulos vindos de dentro ou de fora do corpo e incapacidade para construir representações emocionais. Dessa forma, todo estímulo (social e não-social) seria experienciado como sendo fragmentado, impedindo a possibilidade de formação de uma experiência contínua, seja quando só ou na presença de outros. O conceito de ‘desmantelamento do ego’ de Meltzer (Meltzer, Bremer, Hoxter, Weddell & Wittenberg, 1975) ilustra este processo no qual a atenção da criança à função total de um objeto é suspensa, sendo concentrada em partes do objeto que são mais atrativas para ela em um dado momento. Esse desmantelo, no qual o processo de senso de integridade e continuidade é interrompido, leva ao predomínio de emoções primitivas e muitas vezes dolorosas. O autismo seria então uma defesa contra o desmantelamento do ego. Estes autores chamam a atenção para a necessidade de se mobilizar a atenção nestas crianças de modo a possibilitar uma relação coerente com os objetos e com o seu próprio self.A questão do problema de bombardeamento de sensações no autismo foi abordada por Tustin (1981, 1990), que propôs a noção de ‘colapso depressivo crônico’ ao compreender os estados autistas como uma reação a uma incapacidade de filtrar as experiências sensoriais, na qual a função do ‘tampão’ ou ‘concha’ autística seria mais a de proteção do que compensatória (i.e. de reação contra a ansiedade), diferindo, dessa forma, de Mahler e Meltzer.A controvérsia sobre a existência de uma distorção no desenvolvimento do bebê devido a fatores intrínsecos orgânicos (constitucionais ou adquiridos), ou ainda, ambientais, tem sido tratada de forma linear e reducionista. Entretanto, a noção de que o autismo tem causação múltipla não é nova (Meltzer, 1975), sendo essa tendência uma tônica nos anos 90.Alvarez (1992) chama a atenção para a necessidade de um modelo de feedback interacional que contemple tanto a natureza quanto os cuidados dispensados ao bebê e faz a ressalva de que, a despeito de alguma disfunção neurológica inicial, sempre haverá uma forma particular de deficit psicológico resultante da interação com o ambiente.Complementando essa idéia, Maratos (1996) afirma que ainda que causas orgânicas sejam identificadas, um dos aspectos básicos da abordagem terapêutica não será fundamentalmente alterada, qual seja, a análise dos processos mentais. Por outro lado, Alvarez (1992) e Tustin (1994) reconhecem que a etiologia psicogênica possa ser aplicável a apenas uma parcela das crianças com autismo e reafirmam a necessidade de se levar em conta a associação de fatores neuroquímicos com o funcionamento emocional.Um último tópico que merece ser abordado é a noção de patogenia parental. Alvarez (1992) e Maratos (1996) mostraram-se bastante críticas em relação à noção do autismo como sendo um transtorno decorrente de problemas na qualidade da maternagem. Ressaltaram que Bettelheim (1967), o principal proponente dessa tese, não recebeu apoio de grande parte dos psicanalistas ao conceber o autismo como uma defesa contra uma mãe deprimida e fria. Para esse autor, os pais de crianças autistas não forneciam as condições emocionais necessárias para que a criança saísse do seu isolamento, embora salientasse que esse não seria o único fator implicado no autismo. Tais idéias constituíam a base das recomendações de comunidades terapêuticas nas quais as crianças eram afastadas do convívio familiar.Um dos grandes problemas de tais especulações é a confusão entre a reação dos pais ao perfil único de comportamento do filho (a ) e a causalidade parental da síndrome (Rutter, 1994; Trevarthen, 1996). De fato, essa observação não é inédita, pois já na década de 60, Escalona (1968, citado por Ajuriaguerra, 1983) chamava a atenção para esta controvérsia – se autismo seria decorrente de um relacionamento materno inadequado ou de deficiências inatas – concluindo que tais discussões eram estéreis, uma vez que o autismo seria o resultado de uma falta de experiências vitais na infância, cuja origem pode ter suas raízes em fatores intrínsecos, extrínsecos, ou em ambos. De qualquer forma, estudos atuais que tanto investigaram características de personalidade de famílias de crianças autistas (Bolton e cols., 1994) quanto à associação entre deficits sociais e privação emocional (Rutter & Lord, 1994) também não corroboraram a tese de Bettelheim. Apesar de haver evidência de maior presença de transtornos de humor e de obsessivo-compulsivos em familiares de indivíduos autistas (comparados a familiares de indivíduos que apresentam atrasos de desenvolvimento mas sem autismo - Bolton e cols., 1994), tais achados não são suficientes para que relações causais entre esses tipos de transtornos, a qualidade de relacionamento pais-criança e autismo sejam estabelecidas.Ao invés disso, os autores sugeriram que transtornos obsessivo-compulsivos, por exemplo, podem estar associados a uma suscetibilidade para o autismo.

terça-feira, 11 de março de 2008

Mães Mais que Especiais

Dizem que toda mãe é especial. Traz dentro de si uma beleza e um brilho que outro ser humano não consegue. Essa luz transborda num piscar de olhos, num sorriso ou abraço fraterno.No beijo de boa noite, na preparação da merenda ou do lanche.
Pois hoje quero falar de outras mães. Essas são mais que especiais. Conseguem ver a beleza no rosto diferente do seu filho, num corpo mal formado.Nas crianças que são belas mas que não falam,não andam ou não enxergam.
Falo das mães que por nove meses, carregam o seu bebê e imaginam que o futuro dele será promissor. Fazem expectativas, traçam metas para seu filho que será um vitorioso. Terá um grande futuro.
Mas, de repente, algo sai errado. Um problema na hora do parto, uma síndrome ou má formação. A enfermeira traz aquele bebê. Ora, quero o meu bebê lindo e saudável. Onde ele está? Por que o levaram de mim?
A mãe então enterra o filho desejado e para ela nasce uma outra criança. Começa a entender que seu filho é antes e acima de tudo seu filho, seu fruto.
Os planos para o futuro começam a ser modificados. As mães se tornam seres dotados de uma paciência infinita. A paciência de esperar por anos depois de tratamentos diários que seu filho caminhe, fale, que vá ao banheiro sozinho. Que possa ter uma vida independente, um dia. De um amor tão grande, que são capazes de tanta sensibilidade, que comemoram com ares de festa cada pequena vitória de seus bebês.
Estou aqui citando mães que atravessam a cidade, pegando mais de uma condução, com seu filho no colo, para que ele tenha atendimento de minutos, as vezes... Atendimentos feitos durante muitas semanas, meses ou anos para que as crianças especiais consigam fazer o que as outras fazem normalmente. Afeto, toque, luzes coloridas, sons e brinquedos de encaixe se tornam artigos de primeira necessidade para esses bebês.
Tenho uma filha portadora de uma síndrome rara, que alia epilepsia e autismo. Minha filha tem idade mental de um bebê.
Passei por todas as fases ao descobrir a doença dela aos seis meses. Culpa, medo, vítima enfim...
Quando descobri que minha filha era especial, depois do luto, arregacei as mangas e me pus a tentar recuperar os meses perdidos. Diziam que ela não iria caminhar. Hoje graças aos anos de tratamento, ela corre, pula janela, sobe em grades.
Falavam que ela poderia ficar vegetativa, pois tinha hipotonia total dos músculos, uma linda bonequinha de pano que não sustentava a cabeça. De equoterapia a hidroterapia, ela fez de tudo... Diariamente.E como esses atendimentos foram maravilhosos para o seu desenvolvimento.
Tracei metas para minha filha que foram se modificando ao longo do caminho.
Queria que ela fosse uma pessoa normal, queria que falasse, queria que ela aprendesse a ler.Hoje, minhas expectativas foram alcançadas, pois a única coisa que queria era que minha fosse feliz. E ela é tão feliz!Afetiva, alegre, está sempre pronta para dar um abraço apertado.
Os problemas foram aparecendo e sendo contornados, mas algumas coisas foram muito marcantes e ainda são. Os olhares das pessoas que passam, o semblante que demonstra pena ou medo. Perguntas feitas diretamente tais como se ela é doentinha ou então o constrangimento de todos na rua pararem para ver ela passar.


O preconceito dentro de um lugar que não podia ter preconceito como de uma escola especial. Onde não quiseram aumentar os atendimentos porque as vagas seriam de crianças mais capazes e que um dia poderiam aprender.
A luta por uma escola que atendesse minha filha com amor e respeito pelas suas potencialidades. E a felicidade de encontrar essa escola, numa cidade aqui perto. Mariana adora a escola dela. Lá ela é aceita e suas potencialidades enaltecidas.
Mães especiais vão aprendendo que a dificuldade de seus filhos não significa uma vida destruída.Que seu filho não é inferior. Ele apenas é diferente.Essas mães especiais que se deram ao direito de passar pela tristeza, medo ou raiva, voltara ao combate com uma força imensa.Trazem nos olhos o brilho da fé e esperança. Descobriram dentro da concha a pérola mais linda. A da vitória. Pois mães e filhos se tornam grandes guerreiros, produto de um amor muito mais que especial. O amor pela vida

Epilepsia

  • Uma pesquisa de duas universidades brasileiras descobriu que uma gordura presente em alguns tipos de peixe pode ajudar no tratamento da epilepsia. O estudo sobre o ômega-3 foi publicado em uma revista científica americana.
    Hora do almoço. O salmão no prato de Fulvio Scorza, coordenador da pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), não é mera coincidência. Ele pesquisa o ômega-3, gordura presente no peixe, que é uma esperança para três milhões de brasileiros que têm epilepsia.
    Desde os 21 anos, Sueli Mesquita, tem o distúrbio cerebral que pode provocar convulsões e perda da consciência. Antes de fazer uma cirurgia, seis anos atrás, as crises eram freqüentes e os remédios não faziam efeito.
    “Se alguém vai socorrer, pensam que é drogado ou bêbado, e não que esteja tendo crise epilética”, declara Sueli, que é voluntária da Associação Brasileira de Epilepsia.
    São pacientes como Sueli que podem se beneficiar da pesquisa das universidades federais de São Paulo e de São João del Rey, publicada em uma revista científica americana.
    A experiência foi feita com dez ratos com epilepsia e outros dez sem. Durante dois meses, metade de cada grupo tomou soro fisiológico. A outra metade, ômega-3. Nos que ingeriram a gordura, a perda de neurônios foi menor. E outras células nervosas se formaram.
    “Quando essas crises são continuas o neurônio pode sofrer algum tipo de lesão e o ômega-3 nos mostrou nesse estudo experimental que essa perda de neurônio pode ser revertida”, explica Fulvio Scorza.
    O pesquisador alerta que o ômega-3 não cura a epilepsia e não deve substituir os medicamentos. O ômega-3, também presente nas sementes de linhaça e em peixes como a cavala e a sardinha, já era indicado pelos médicos para reduzir o risco de doenças cardíacas. Agora, os pesquisadores que estudam a epilepsia vão repetir os experimentos com humanos.
    Se os resultados forem satisfatórios, o passo seguinte é saber qual seria a dose ideal para o tratamento. “Se chegar a um ponto que não precisa ser cura, mas de controle, seria ótimo”, complementa Sueli.

domingo, 27 de janeiro de 2008

A nutrição envolve 4 conceitos: ingestão, absorção, metabolização e excreção. Somos o que comemos, mas não somente o que comemos, porque também somos o que absorvemos, metabolizamos e excretamos. A nutrição funcional, por sua vez, envolve a letre R em 4 situações: Repor (déficit de nutrientes), Remover (excesso de poluentes), Reparar (consertar furos nos intestinos gerados por inflamação) e Reinocular (equilibrar a flora intestinal saudável contra a patogênica).

Alimentação do autista

Salgadinhos e aperitivos (incluindo a pipoca), um hit nas dietas das crianças hoje em dia, também são carboidratos processados com alto índice glicêmico. Mas isso não é tudo sobre esses alimentos. Eles são saturados de gorduras vegetais q foram aquecidas a alta temperatura. Qualquer óleo q tenha sido esquentado, passa a adquirir substâncias chamadas ácidos trans. Esses são gorduras insaturadas que foram alteradas quimicamente. O que essas gorduras fazem é tomar o lugar do ômega3 e do ômega6 na estrutura da célula, tornando-as incapacitadas. Consumir gorduras trans, vai aumentar a atividade de Th2 e enfraquecer a imunidade de Th1. Como você deve se lembrar, a imunidade de Th1 em crianças autistas já é baixa e Th2 - já é super ativada.

Trigo. A dieta livre de glúten é amplamente recomendada e muitas famílias com filhos autistas a avaliam como uma grande ajuda. Mas, vamos dar uma olhada no trigo como um todo, com ou sem glútem. Ninguém compra os grãos de trigo para cozinhá-lo em casa. Nós compramos alimentos feitos de farinha de trigo. A farinha chega as padarias por exemplo, em embalagens pré-prontas de misturas variadas para pães, biscoitos e tortas. Essas misturas já foram processadas e perderam os melhores nutrientes. Depois elas são "enriquecidas" com preservativos, pesticidas para manterem os insetos longe, substâncias químicas para prevenir a absorção de umidade, corantes e flavorizantes, amaciantes, somente para mencionar um pouco deles. Depois o padeiro fabrica pães, tortas, bolos, biscoitos... cheios desses ccoquetéis químicos para nós comermos. Os produtores rapidamente produziram as misturas sem glútem e fizeram os produtos livres de de glútem. Então, você vai consumir todos os carboidratos processados com todos esses aditivos químicos nele, mas só que agora livre de glútem. Uma vez consumido, um pedaço de pão branco se transforma numa massa grudenta, que alimenta parasitas, bactérias patogênicas e fungos no intestino, contribuindo para o aumento da toxicidade que sua criança já tem. Eu acredito firmemente, que uma criança autista não deve consumir trigo de nenhuma maneira ou forma. Trigo é uma matéria-prima do mundo ocidental e também o causador nº1 de alergias e intolerâncias alimentares.
Açúcar e nada que seja feito com ele. Açúcar é comumente chamado de "a morte branca". Ele merece 100% desse título. O consumo de açúcar no mundo cresceu em enormes proporções no último século. É estimado que uma pessoa ocidental comum consuma uma média de 73 a 92kg dessa substância artificial em um ano. Açúcar está em todo lugar e é difícil encontrar qualquer alimento processado que não o tenha. Mesmo deixando de lado o sobe/desce de glicose no sangue e o efeito nocivo que ele causa no intestino, já foi mostrado que ele age mal diretamente no sistema imune ( o qual já é comprometido nas nossas crianças). No topo de todas as questões, para lidar com o consumo exagerado de açúcar, o corpo tem que usar os minerais disponíveis, as vitaminas e as enzimas em níveis alarmantes, terminando em tornar-se enfraquecido dessas substâncias. Uma criança autista não deveria consumir açúcar sob forma alguma. Bolos, doces e outras guloseimas são feitos com açúcar e trigo, como seus principais ingredientes, adicionados de várias outras químicas como corantes, preservativos, flavorizantes... Não precisa dizer que isso tudo deveria estar fora da dieta da criança (com ou sem glútem). Para os aniversários e outras ocasiões raras, podemos fazer bolos caseiros feitos com mel ao invés de açúcar e farinha de amêndoas ( ou qualquer outra castanha moída). Eu recomendo o livro de Elaine Gottschall "Breaking The Vicious Cicle". Ele tem ótimas receitas assim como ótimas dicas de nutrição.
Refrigerantes são umas das maiores fontes de açúcar na dieta de uma criança, para não mencionar todos os aditivos químicos. Sucos de frutas são cheios de açúcar processado e fungos. Ao menos que seja de fruta fresca, eles também não devem fazer parte da dieta de sua criança. Aspartame, um repositor do açúcar em muitas bebidas, foi descoberto que é cancerígeno e deve ser evitado. Ele é convertido em metanol no nosso corpo. Metanol é muito bem conhecido como um veneno. Água mineral ou água filtrada com uma fatia de limão é a melhor bebida para nossas crianças. Beber água tratada com cloro futuramente irá comprometer a flora intestinal de sua criança, simplesmente porque o cloro está lá para matar bactérias em primeiro lugar.
Resumindo, uma criança autista não deveria ter alimentos processados na sua dieta. Toda comida deveria ser apresentada-as da forma mais próxima da natureza possível. Peixes frescos, carnes frescas, ovos, vfrescas, castanhas e sementes, alho e azeite extra virgem, quinua, devem ser preparados em casa com complementos também frescos.
Frutas e vegetais deveriam ser comidos crús quantas vezes possível na forma de saladas, sticks, pedaços... Frutas frescas e vegetais não são apenas uma boa fonte de vitaminas, minerais, antioxidantes e outros nutrientes, eles são também uma excelente fonte de enzimas vitais, as quais as crianças autistas tem falta. Essas enzimas são essenciais na desentoxicação do corpo. Comer vegetais crús com carnes vai dar um suporte na digestão das carnes e dos cereiais. Vegetais e frutas cozidos perdem muito dos seus valores nutricionais: enzimas e vitaminas são destruídas, carboidratos mudam a sua estrutura. Cenoura, pepino, couve-flor, brócolis, aipo são deliciosos na forma de palitos com um molho de maionese; abacate amassado com bastante azeite extra virgem e um pouco de suco de limão. Abacate é uma fruta maravilhosamente nutritiva e deveria fazer parte regularmente da dieta de seu filho.
Falando sobre frutas, existe muita confusão nessa área. Você não pode transferir achados laboratoriais científicos feitos com um nutriente isolado para um pedaço de alimento, feito pela natureza. Existem vários exemplos para ilustrar esse ponto de vista. A propósito, nós todos sabemos que a cianida é um veneno. Entretanto, ela é uma parte importante da molécula da vitamina B12 e todos nós sabemos, que nós não podemos viver sem a vitamina B12. Outro bom exemplo é o leite de peito. Leite de peito tem uma grande quantidade de caseína. Entretanto, é um dos melhores alimentos para crianças autistas. Todos os pais reportam o quanto as suas crianças se desenvolvera normalmente enquanto só eram alimentadas com leite de peito. Na verdade, no 5º tópico do "Autism File" tem um artigo nomeado "O milagre do leite de peito", onde uma mãe conseguiu um enorme desenvolvimento do seu menino autista ministrando-lhe leite de peito (felizmente, ela estava amamentando seu bebê mais novo nesta época). Eu não acredito em limitar as frutas na dieta de uma criança. Um fato importante para lembrar, no entanto, é de prover a maior variedade de frutas possíveis e não cair na armadilha de comer bananas todos os dias. Frutas silvestres frescas ou congeladas deveriam ser comidas sempre que possíveis. Lembre-se, nada de açúcar para acompanhar! Dentre várias substâncias benéficas, contém nitrilosides (?), essencial para a desentoxicação do corpo. Abacaxi irá lhe prover de enzimas proteolíticas, a qual nossas crianças tem falta. Frutas devem ser consumidas sozinhas, nunca com as refeições, como elas tem um padrão de digestão muito diferente, elas podem dificultar o trabalho do estômago. Sirva frutas como lanche entre as refeições com suas cascas e sementes ( peles e sementes tem um grande valor nutricional). Nunca cozinhe frutas!
Carnes, peixes, aves domésticas, carnes orgânicas e ovos caipira deveria ser a maior parte da alimentação da sua criança. Eles devem ser comprados frescos, ou os orgânicos, e cozidos em casa. Carnes, peixes e ovos são as maiores fontes de nutrientes para nós, sere humanos. Ao contrário do que popularmente se acredita, a maioria das vitaminas, dos minerais, dos aminoácidos e gorduras essenciais vem da carne, peixe e ovos. Os alimentos vegetais, como os cereais, verduras e vegetais, são cheios de vitaminas e minerais, mas a bio disponibilidade desses alimentos para nós humanos, é muito menor do que nas fontes animais. Nós não somos ruminantes, que tem bactérias especiais no estômago para digerir plantas. O nosso trato digestivo foi desenhado para consumir amplamente as carnes. Os esquimós por exemplo, vivem basicamente de peixe, carne e gordura animal. Eles são comprovadamente um dos povos mais saudáveis do planeta.
Ovos frescos merecem uma explicação mais detalhada. De acordo com a sua facilidade em ser digerido e absorvido pelo intestino humano, o ovo é o único alimento que pode ser equiparado ao leite de peito. Gema de ovo crú é uma das maiores fontes de aminoácidos essenciais, vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais da forma mais pura possível. Você deve ter um fornecedor seguro de ovos caipira. A clara deve sempre ser cozida, pois consumi-la crua pode bloquear a síntese de biotina no intestino. Mas a gema é melhor crua! No entanto, se você se sentir inconfortável em comer gema crua, então cozinhe da forma que desejar. É melhor comer gemas cozidas do que não comê-las de forma alguma. Dois ovos no café da manhã irá prover sua criança com muitas vitaminas, incluindo vitamina B, A, E e D, assim como também com todos os aminoácidos que nossas crianças são deficientes. Ao invés de cereais matinais no café da manhã, dê a elas dois ovos (pochê, mexidos, cozidos ou de qualquer outra maneira) com caldo de carne puro, cebolas fritas ou vegetais crús de todas as formas. Regue com uma boa quantidade de azeite extra-virgem e sirva.
É importante você usar muita cebola e alho quando estiver cozinhando. Cebola tem muitas propriedades imuno-estimulantes, cozida ou crua. Alho é conhecido por ter propriedades anti-fundicas, anti-parasíticase anti-virais assim como abilidades para estimular o Th1. No entanto, essas propriedades são destrídas facilmente ao serem cozidos. Esta é a razão de adicioná-lo aos alimentos somente no final da cocção (3-4 min antes de desligar o fogo). Adicione alho crú as saladas e pratos já preparados. Para começar, você pode somente esfregar um pouco de alho no fundo do prato de seu filho antes de por a comida. Conforme o seu filho for se acostumando ao gosto do alho crú, lentamente vai introduzindo mais quantidade. Comer alho crú ou cozido regularmente, vai fazer muito bem a ele ou ela.
Óleo de oliva tem muitas propriedades parecidas com as do alho assim também como é uma excelente fonte de ácido oleico - um ácido graxo essencial monoinsaturado, que vai incrementar a o braço de Th1 do sistema imunológico de seu filho. Certifique-se de que ele seja prensado a frio e virgem e use-o bastante nos pratos prontos. Não é uma boa idéia cozinhar com ele, pelo fato dele ter muita quantidade de ácidos graxos insaturados que iram se transformar com o calor em perigosas gorduras trans. É melhor cozinhar com gorduras que não insaturam como, ghee ( um tipo de manteiga muito pura usada por chefes de cozinha da culinária francesa), óleo de côco, porco, simplesmente porque elas não alteram suas estruturas quando são aquecidas. Elas podem até serem reutilizadas. Nós precisamos muitos de gorduras saturadas na nossa alimentação. O ponto importante aqui é que nós devemos consumir gorduras naturais. Por exemplo, manteiga é muito mais saudável do que qualquer substituto sintético. Todo óleo vegetal foi aquecido a altas temperaturas no processo de produção e estão de cheios de gorduras trans. Consuma gorduras que a natureza nos proporciona que você não estará errado. Eu gostaria de enfatizar que a criança autista necessita muito de gorduras naturais. Deixe-a comer a gordura das carnes, a pele do frango, muito azeite ao servir os seus pratos, ministre-a um bom óleo de bacalhau ou qualquer outra fonte de ômega3 com ácidos graxos essenciais EPA/DHA todos os dias. Á cidos graxos ômega3 encontrado em peixes de águas geladas reduz o IL-6 (a citikina Th2) a imunidade de Th1. Ao contrário do que acreditam, a gordura é a principal fonte de energia do corpo humano. O cérebro e todo o restante do sistema nervosos são feitos de gordura.
O que falar dos cereais? Os cereais geralmente são muito indigestos, particularmente para um sistema digestivo que já não é muito bom. Crianças autistas não tem um sistema digestivo saudável então trigo, aveia, centeio, arroz, milho, particularmente os processados, devem ser mantidis fora da sua dieta. No entanto, existem alguns cereais os quais comidos uma ou duas vezes na semana, podem ser benéficos. Estes são o buckwheat (?), millet (?) e a quinua. Eles tem relativamente uma alta porcentagem de proteínas e não são processados a um mesmo nível dos outros cereais. Buckwheat e millet em particular tem substâncias chamadas nitrilosidas, que são essenciais para o processo de desintoxicação do organismo. Existem mais de 1500 alimentos que contém nitrilosidas. Os mais importantes são: sementes de damasco, sementes de pêssego, sementes de uva, sementes de maçã, amoras, morangos, brotos e nozes macadâmia. Não se esqueça que cereais são basicamente constituídos de amido, o que irá alimentar a colônia de Candida no intestino e possivelmente outras bactérias também. Esta é a razão de até estes ótimos cereais serem liminados na dieta até a flora intestinal melhorar.
Castanhas e sementes são ótimas fontes de muitos nutrientes. elas são as melhores fontes de magnésio, zinco, selênio e outros minerais essenciais na sua forma mais natural e disponível, que toda criança tem falta. Evite os amendoins, ao menos que você os compre com cascas. Todas as castanhas são melhores quando compradas nas suas cascas e quebradas somente na hora de comê-las. Desta forma elas são excelentes formas de ácidos graxos essenciais e estão livres de mofos e fungos. Você pode utilizar castanhas moídas para fabricar o seu próprio pão, panquecas e bolos. Nozes e sementes deveriam fazer parte regular da dieta de seu filho.
Não é fácil persuadir as crianças a se alimentarem de uma forma saudável. A maneira mais fácil que encontrei para introduzir novas comidas na dieta de meu filho foi colocá-las calmamente na frente dele enquanto assistia TV. Tudo fica muito mais fácil quando ele está absorvido pelos programas de televisão. A ABA também tem boas maneiras de introduzir novos alimentos. Isso tudo pode parecer completamente enfadonho e cansativo, mas o que é fácil com nossas crianças?! Então, por favor, não fique desapontado com as falhas, persevere. Afinal de contas você está fazendo uma mudança de vida. Então siga a sua estrada devagar, no ritmo que você e seu filho precisam. Se jogar de cabeça em coisas que você não domina é um passo para o fracasso. Introduza os alimentos um de cada vez, desenvolvendo a sua própria maneira de fazê-los e serví-los. Lembre-se que a regra nº 1 é cozinhe tudo o mínimo possível, não cozinhe nada que possa ser comido crú.
Um probiótico eficiente, vai ajudar a seu filho digerir e absorver a boa alimentação que você preparou pra ele. Eu acredito que esta dieta irá providenciar a nutrição que seu filho tanto precisa como merece.
Boa sorte!

Alimentação do autista

A Alimentação Ideal para o Transtorno do Espectro Autista
Por Natasha Campbell Macbride
A Dra. Natasha é pediatra, pesquisadora da Universidade de Cambridge em neurologia e nutrição, tem um filho com TEA e escreveu um livro: "Gut and Psychology Syndrome: Natural Treatment for Autism,ADD/ADHD,Dyslexia,Dyspraxia,Depression,Schizophrenia" , " O intestino e as Síndromes psicológicas: Tratamento Natural p/ Autismo, TDAH, Dislexia, Disprasia, Depressão, Esquizofrenia".
Uma dieta livre de glúten e caseína é bastante conhecida e tem bases científicas sólidas por trás. No entanto, existe mt mais que você pode fazer pela nutrição de seu filho, do que simplesmente cortar glúten e caseína.
Vamos então ao começo.
Eu acredito na natureza. A natureza nos fez e ao mesmo tempo nos provem com todo tipo de alimento necessário p/ nos alimentar e nos manter saudáveis, ativos e cheios de energia. Nós devemos consumir esses alimentos da forma em que a natureza os proporciona. É quando começamos a adulterar esses alimentos, é que começamos a ter problemas. Qualquer processo que submetemos o alimento, muda a sua estrutura química e biológica. Nossos corpos não foram planejados p/ consumir alimentos modificados. Quanto mais o alimento é processado, mais quimicamente alterado e com menos nutrientes eles ficam. Além de perder o seu valor nutricional, alimentos processados perdem as suas principais características de sabor e cor. Então, p/ compensar, várias químicas são adicionadas: enriquecedores de sabor, corantes e todos aqueles aditivos e preservativos, que finalmente tem sido mostrados como coadjuvantes nos problemas de aprendizado, desordens psiquiátricas e outros problemas de saúde. Se nós olharmos atentamente as prateleiras de supermercados, nós vamos perceber que a maioria dos alimentos processados são carboidratos. Todos aqueles cereias matinais, biscoitos, pães, massas, chocolates, doces, geléias, açúcares, frutas em calda, alimentos pré-cozidos cheios de misturas, são carboidratos altamente processados.
Todo carboidrato da alimentação ao ser digerido se transforma em glicose. A natureza nos provem com uma grande quantidade de carboidratos na forma de frutas, vegetais e cereais. Quando nós os ingerimos em sua forma original, esses carboidratos são absorvidos vagarosamente produzindo um aumento gradual da glicose no sangue, o qual o nosso corpo foi planejado suportar. Carboidratos processados são absorvidos muito rapidamente, produzindo um rápido aumento da glicose no sangue. Agora, a glicose no sangue é um daqueles fatores onde o nosso corpo produz picos bioquímicos p/ lidar com a situação porque seus valores altos ou baixos são perigosos. Um aumento rápido de glicose no sangue é chamado hiperglicemia, coloca o pâncreas em estado de choque p/ bombear muita insulina rapidamente pra lidar com esse aumento. Como resultado, depois de uma hora a pessoa chega a um nível muito baixo de glicose sanguínea, chamado hipoglicemia. Algum de vocês já percebeu que após ingerir um desses cereais matinais no café da manhã, após 1 hora estão com fome de novo? Isso é hipoglicemia. E o que essas pessoas geralmente fazem nessas horas em que estão com fome? Comem biscoitos, uma barra de chocolate, um café ou qualquer coisa parecida e todo ciclo de hiper/hipo glicemia começa novamente. Essa ciranda de glicose alta e baixa no sangue é extremamente perigosa pra todo mundo, podemos deixar de lado um pouco a nossa criança autista. Tem sido provado que muito da hiperatividade, agressividade e outros problemas comportamentais em crianças de idade escolar, são resultados da ciranda de glicose. A fase hiperglicêmica produz as tendências de hiperatividade e auto-estimulação em nossas crianças, enquanto na fase hipoglicêmica eles se sentem mal, geralmente com dores de cabeça, mau humor, furor ou fadiga geral com suor excessivo.
Muitos alimentos já foram apontados pelo seu índice glicêmico - um indicador de como esses alimentos podem aumentar a glicose no sangue depois de ingeridos. Carboidratos processados incluindo o açúcar, alcançaram os maiores índices glicêmicos, assim como o arroz branco, batatas, cenouras cozidas e ervilhas cozidas. É melhor dar aos autistas carboidratos com baixos índices glicêmicos - frutas e vegetais crus, e alguns cereais integrais cozidos e preparados por você mesmo. Frutose tem um baixo índice glicêmico.
Outro ponto importante sobre os carboidratos processados são os seus efeitos nocivos na flora intestinal. Carboidratos processados alimentam as bactérias patogênicas e os fungos no intestino, promovendo o seu crescimento e proliferação. Fora isso eles produzem um efeito parecido com uma cola onde vários parasitas hospedeiros se agarram e se desenvolvem. Todas essas criaturas microscópicas produzem substâncias tóxicas que seguem na corrente sanguínea "envenenando" literalmente a criança. Quanto mais carboidratos processados você der a sua criança, mais "intoxicado" ela vai ficar e mais sintomas autísticos você verá.
Evidências científicas recentes sugerem que o autismo pode ser uma desordem auto-imune. Um desequilíbrio entre os dois braços do sistema imune mais importantes: o Th1 e o Th2, com uma super produção de Th2 e uma supressão de Th1. A mesma situação é encontrada em muitas doenças crônicas - em doenças virais, parasíticas, câncer, alergias, asma e outras condições auto-imunes. Alimentos processados, particularmente carboidratos processados e açúcar, enfraquecem diretamente a função de células exterminadoras e dos glóbulos brancos e mina a resistência sistêmica p/ todas as infecções. Um controle nutricional apropriado é uma peça chave p/ controlar o desbalanceamento do sistema imune. A flora intestinal tem uma função importante no controle do sistema imune. Um probiótico potente, não vai só restaurar a flora intestinal, mas vai também equilibrar a função imune do Th1 e do Th2.

Vamos dar uma olhada nas várias formas desses carboidratos processados.
Vamos começar com os cereais matinais. Eles são considerados saudáveis, não são? Infelizmente a verdade é justamente o contrário. Cereais matinais são carboidratos altamente processados, cheios de açúcar e outras substâncias. Eles tem um alto índice glicêmico e são péssimos para o equilíbrio da flora intestinal. A fibra desses alimentos é cheia de fitatos - substâncias que se ligam as minerais essenciais e os colocam para fora do sistema, contribuindo para a deficiência mineral. Não tem nada de saudável neles para uma criança autista

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008


Ando muito alegre em casa apesar de andar implicando um pouco com o Victor, aprendi com ele até a gostar de Danoninho e tento tirar dele quando come...EStou muito sapeca.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008